Do turismo da tragédia.

Vi-o como em primeira mão, chegando ao ponto de envergonhar-me de estarmos todos ali e começar a sentir uma sensação visceral de náusea, quase nojo pela inconsciência de tantas fotos, Instagrams e sorrisos. Pompeia foi o primeiro destino do turismo da tragédia. A mesma coisa mais tarde, no museu da Segunda Guerra Mundial, em Gdansk. Pagamos para ver da guerra, como se a Síria, tantos outros, não fossem esse espectáculo macabro de gratuito. Somos, é verdade, um bando de hipócritas.

Sem comentários: