Não discuto com o destino. O que pintar, eu assino.

No dia em que mudava de casa, tu mudavas de País. Eu, que procuro sinais como quem navegasse à deriva pelo universo em busca de rumo, acreditei que haveria isto de conduzir a um qualquer significado ainda à espera de ser decifrado. Continuariam a haver destas coincidências, secretos entendimentos do porvir mas, umas sempre pesam mais do que outras, há injustiça e disparidade até nos destinos de cada um, talvez sobretudo aí. Enquanto espero a clarividência que o tempo traz, sigo-te o percurso à distância. De todos, és de quem não tenho dúvidas, a certeza latente que me deste desde o primeiro dia. O futuro pertence-te.

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